sábado, 24 de novembro de 2012

Poema a nove mans


Concha Rousia, Henrique Dória, Virgílio Liquito, José Goris, Luisa Cayetano, Carlos Pereira, Alexandre Insua, Cruz Martinez e  rosanegra.



(escrito no Círculo Poético aberto)


VIRGILIO LIQUITO
Como este poeta recita…!      
faz colagens intuitivas

cola os teus olhos co sol
os teus olhos de cavalo almiscarado        
correndo atrás da luz

encontrei  um  pirilampo paralítico
largando ovos de arestas ondulantes            

Escutando o som das vôces de todas as noites
Que não vivi, escutando os silêncios que gritam,     
Olhando as miradas com os olhos fechados

Fíos namoradeiros que lembran
lágrimas alumeadas na longa noite sin lúa      

e me dou en xeo e sen frío
e me dou enteiro pero sen todas as miñas partes       

as unllas que se foron co vento novo
e as ferriñas, oxidadas, coa memoria tamén se foron      

Cantemos  os alalás da terra
a voz máis bela que xurde neste intre              
no café da lírica

A voz do pasado, das cantigas, dos cánticos
que me levan a un novo mundo
O mundo das 7 mulleres
O número máxico
O Símbolo da terra e do ceo                                     
3+4=7



11 de novembro- 2012

Sem comentários:

Enviar um comentário