Porque vivo depois da morte
nos universos do trouso
à intempérie no escuro,
como pedides o meu canto
se o sol resseca os ossos
dos meus mortos
e... o silêncio dos pássaros
implosiona
nos buracos da antimatéria
No abissal enigma dos universos
na opacidade dos segredos
esvai-se a luz
e... a loucura engatilha-se na minha mente.
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